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Dissertação

Estudo retrospectivo do uso de implantes curtos em região posterior de mandíbula e maxila

Aluno: Marcello Oliveira Burlamaqui de Rezende
Orientador(a): Dr. Augusto Ricardo Andrighetto
Área: Implantodontia
Ano: 2014

Resumo

Diversas técnicas cirúrgicas têm sido utilizadas para compensar a pouca altura óssea em maxila e mandíbula, trazendo mais morbidade pós-operatória para o paciente e aumentando o custo do tratamento. Desta forma, o tratamento com implantes curtos pode solucionar algumas as questões observadas que poderiam trazer insucesso na instalação de implantes dentários em região posterior de mandíbula e maxila com pouca altura óssea. no entanto o índice de sucesso da terapia ainda necessita de comparação. O objetivo deste estudo será avaliar a viabilidade e o comportamento dos implantes curtos nas regiões posteriores de mandíbula e maxila com alto grau de reabsorção óssea. Foram incluídos 118 pacientes que realizaram a cirurgia para a instalação dos implantes WS entre as datas de primeiro de janeiro de 2007 a 17 de julho de 2012. totalizando 225 implantes. Foram avaliadas as variáveis: idade e gênero; Em relação aos implantes foram avaliadas as variáveis: comprimento, diâmetro, maxila/mandíbula, região e carga imediata. De acordo com os resultados não se evidenciou variável estatística significativa relacionada às perdas associadas aos implantes curtos esplintados com implantes convencionais tiveram um índice de perda de 13,89% já quando utilizamos implantes curtos associados a implantes curtos o índice vai a 11,11%. O diâmetro dos implantes, não apresentou diferenças estatísticas significantes em seus resultados: diâmetro de 4mm. 12,15% de perdas os de diâmetro de 5mm. 14,29% de perdas e ainda os de diâmetro de 6mm. Apresentaram perdas de 16,67%. Sendo assim, foi possível concluir que os implantes curtos se enquadram dentro de uma técnica segura e previsível desde que respeitados os parâmetros biológicos e anatômicos do paciente, valendo-se de um rigoroso planejamento cirúrgico. Os implantes curtos viabilizam a utilização de implantes em regiões de reduzida altura óssea.