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Dissertação

Análise do comportamento tecidual peri-implantar de implantes hexágono externo e cone Morse em próteses fixas implantossuportadas

Aluno: Sueli Sumiyassu
Orientador(a): Dra. Ana Cláudia M. Melo Toyofuku
Área: Implantodontia
Ano: 2012

Resumo
O objetivo deste trabalho foi realizar uma análise do comportamento tecidual periimplantar de implantes com dois diferentes tipos de junções, hexágono externo (HE) e cone Morse (CM). A amostra foi composta por 12 pacientes edêntulos que foram reabilitados com prótese tipo protocolo sobre quatro implantes entre forames mentuais em mandíbula. Os pacientes foram aleatoriamente divididos em 2 grupos, caracterizando o delineamento experimental de boca dividida, no qual cada paciente recebeu dois implantes de cada desenho. Os implantes distais foram instalados inclinados e os centrais perpendiculares ao rebordo ósseo. O comportamento ósseo nas faces proximais peri-implantares foi avaliado por meio de radiografias periapicais digitais enquanto os tecidos moles foram avaliados clinicamente a partir da distância entre o minipilar e crista óssea e a sondagem peri-implantar. Dados obtidos no momento da instalação dos implantes (T0) foram comparados àqueles de 4 meses após a reabilitação (T1). Na avaliação dos tecidos moles de 6 meses foi observado estabilidade da margem gengival e diminuição da profundidade de sondagem ao redor de implantes cone Morse e aumento nos implantes Hexágono Externo. Foi observado ganho ósseo na face mesial de implantes cone morse (0,27mm) e redução na face distal (-0,87mm) dos implantes cone Morse e em ambas as faces proximais do Hexágono Externo (mesial: -1,06mm; distal: – 0,80mm). Considerando o ângulo de inserção, implantes Cone Morse inclinados apresentaram manutenção da crista óssea e implantes Hexágono Externo mostraram reabsorção (-1,82mm e -0,75mm, mesial e distal). Implantes instalados retos mostraram perda óssea, tanto os Cone Morse (-0,72 e -0,67mm, mesial e distal) os Hexágono Externo (-0,69 e -0,83mm). Pode ser concluído que houve estabilidade na margem gengival, implantes Cone Morse mostraram menor perda óssea assim como os implantes instalados inclinados e não houve correlação entre a espessura de tecido queratinizado e a resposta da crista óssea alveolar.