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Monografia

Opções de Reabilitação de Área Posterior de Mandíbula

Aluno: Alcione Antônio De Ré
Orientador(a): Dr. Sérgio Rocha Bernardes
Área: Implantodontia
Ano: 2010

Resumo
A instalação de implantes em posição favorável, sob o ponto de vista biomecânico e com comprimento adequado representa o tratamento convencionalmente aceito e com maior previsibilidade de sucesso. No entanto, em casos com reabsorções alveolares que não permitam aplicar o planejamento tradicional, tecnologias modernas viabilizam tratamentos cirúrgicos e protéticos alternativos como implantes curtos e inclinados, lateralização do nervo alveolar, enxerto ósseo autógeno (aumento em altura/espessura) – ROG (Regeneração Óssea Guiada) – aumento vertical com enxerto autógeno em bloco, distração osteogênica, rhBMP-2 (proteína óssea morfogenética humana recombinante), guia cirúrgico. A proposição deste trabalho foi identificar as opções para reabilitação da área posterior de mandíbula visando reabilitar o paciente, relatar técnicas alternativas de tratamento que podem ser aplicadas na reabilitação de área posterior de mandíbula. A apresentação é fundamentada em uma revisão da literatura. Os resultados apontaram que a reabilitação da mandíbula posterior com atrofia óssea é possível por meio de técnicas alternativas. No entanto, cada uma deve ser devidamente contextualizada com as necessidades individuais de cada paciente, considerando, especialmente, que algumas são mais invasivas se comparadas à outras. Novos estudos carecem ser realizados visando confirmar os resultados apresentados neste trabalho, principalmente, por ainda não haver uma técnica específica de eleição. As técnicas reconstrutivas apontadas pelos autores são viáveis, porém, o perfil individual de cada paciente deve ser criteriosamente avaliado, reservando-se situações específicas, mesmo porque existem situações clínicas em que
condições sistêmicas contraindicam recursos cirúrgicos complexos. Os implantes curtos, em relação aos longos, necessitam de menos osso remanescente, reduzem a exposição do paciente a cirurgias reconstrutivas e de lateralização do nervo alveolar inferior, constituindo vantagem biológica, principalmente, por evitar morbidade. A cirurgia guiada representa importante ferramenta, por possibilitar a localização com precisão de estruturas anatômicas importantes, determinando a quantidade de osso no local e diminuir a sequência de brocas, possibilita a colocação de implantes inclinados e evita técnicas reconstrutivas. Os autores advertem que os resultados mais precisos observados nos estudos foi a utilização de guias prototipadas justa-ósseas. A importância clínica dos dados está na possibilidade de utilização de guias prototipados ósseo-suportados em casos de difícil solução em Implantodontia, devido a limitada quantidade óssea disponível. Porém, há a necessidade de estudos complementares que tornem a analisar a aplicabilidade da nova rotina técnica na prática clínica em Implantodontia.