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Monografia

Estudo comparativo da capacidade e força mastigatória a longo prazo de pacientes desdentados totais reabilitados com próteses fixas implantossuportadas

Aluno: Juliana Maria Habith Martin Donikian
Orientador(a): Dra. Rogéria Acedo Vieira
Área: Implantodontia
Ano: 2016

Resumo
O objetivo deste estudo foi avaliar comparativamente a função e a força mastigatória de reabilitações implanto suportada a longo prazo, após 5 anos, submetida à carga imediata com próteses fixas mandibulares. Este estudo foi continuação de dois estudos já realizados no ILAPEO, onde foram selecionados 29 pacientes adultos, desdentados totais, de ambos os gêneros (22 mulheres e 7 homens), com idades variando entre 42 e 75 anos (idade média de 58,14 anos) e com boa saúde geral. O número de aprovação do comitê de ética do primeiro estudo é 95/2011 COEP-UEPG e do segundo estudo é 0002420/08 CEP PUC-PR. Os pacientes nos primeiros estudos foram avaliados num período pré-reabilitação (T0) e 20 dias (T1), 4 meses (T2) e 8 meses (T3). Agora neste presente estudo eles foram avaliados após 5 anos da instalação da prótese (T4). A força máxima de mordida foi avaliada através da obtenção da força máxima de mordida com o gnatodinamômetro digital, modelo IDDK (Kratos, Embu, SP, Brasil) adaptado para as condições bucais. Com o paciente sentado na cadeira odontológica em posição ortostática o aparelho foi posicionado entre os arcos superior e inferior, na região de 1ºs molares, e o mesmo foi orientado para “morder” as hastes do aparelho com força. Foram executadas três medições de cada lado da arcada alternadamente, totalizando 6 medidas. Nas duas primeiras o operador segurou o aparelho e na terceira o próprio paciente irá controlar aparelho. Os valores foram anotados em relatório para posterior obtenção de um valor médio e comparação com os diferentes momentos da aplicação do teste. Sendo importante ressaltar que o operador do gnatodinamômetro foi o mesmo para todos os tempos analisados, inclusive o proposto neste projeto que foi após 5 anos de reabilitação com implantes. Os valores obtidos foram tabulados e encaminhados para análise estatística. Os resultados demonstraram que não houve diferença estatística entre T1, T2, T3, T4, porém os mesmos diferiram estatisticamente de T0. Com base neste estudo pode-se concluir que a força de mordida se manteve constante a longo prazo.