Comparação da estabilidade protética entre dois intermediários para próteses retidas por parafusos após ensaio estático
Aluno: Bruno Costa Martins de Sá
Orientador(a): Dr. Augusto Ricardo Andrighetto
Área: Implantodontia
Ano: 2014
Resumo
O sucesso da reabilitação protética suportada por implantes osteointegrados está atrelado à resistência dos componentes quando submetidos a cargas inerentes ao uso. Este estudo teve como objetivo verificar se intermediário com dimensão reduzida resultaria em falências mecânicas quando comparado a componentes tradicionais, assim como o uso combinado entre essas peças. Foram utilizados 60 intermediários divididos em quatro grupos, e confeccionados doze modelos, sendo que cada grupo continha 3 modelos com 5 intermediários, a posição de cada intermediário no modelo foi numerada de 1 a 5. Foram instalados nos modelos 5 implantes simulando posicionamento interforames com instalação a nível ósseo tal como seria na reabilitação com uma prótese total implantossuportada retida por parafusos confeccionada pela tecnologia Cad/Cam. Dois tipos de pilares foram utilizados: Mini Pilar CM sólido reto (MN), com diâmetro de 4,8 mm e o Micro Pilar CM sólido reto (MC), com diâmetro de 3,3 mm. Todos os pilares utilizados no grupo 1 (G1) foram os MN e no grupo 2 (G2) foram os MC. No grupo 3 (G3) foram utilizados os pilares MC nas posições 1, 3 e 5 e os MN nas posições 2 e 4. No grupo 4 (G4) inverteram as posições dos MN e MC. Por meio de uma máquina de ensaio mecânico aplicou carregamento com uma célula de carga de 5 KN numa velocidade de 0,5 mm/min., num ponto de aplicação de carga bilateral localizado a 18mm para distal dos pilares 1 e 5, até a fadiga de algum elemento. Todos os grupos apresentaram fratura dos parafusos dos intermediários com as seguintes médias de carga, G1 1130,22 N; G2 1031,36 N; G3 757,9 N; G4 792,03 N. Todos os grupos tiveram diferença estatística em relação ao grupo controle (G1). E G2 apresentou diferença estatística significativa do G3 e G4, os quais não apresentaram diferença entre si. Após análise dos dados parece lícito concluir que todos os pilares e a combinação entre eles oferecem resistência necessária ao sistema. Sendo que o Mini pilar apresentou maior capacidade de resistência e diante da necessidade clínica de uso de componentes de menor diâmetro seria mais seguro utilizar apenas o Micro pilar ao invés da combinação.