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Monografia

A influência do padrão facial na força de mordida de pacientes edêntulos reabilitados com implantes

Aluno: Ingrid Muller Ledra
Orientador(a): Dra. Ana Cláudia M. Melo Toyofuku
Área: Ortodontia
Ano: 2013

Resumo
O presente estudo teve como objetivo comparar a força máxima de mordida de pacientes edêntulos antes e após reabilitação com próteses implantossuportadas, e identificar se há influência do padrão facial na alteração de força. Foram selecionados os prontuários de 30 pacientes desdentados totais que foram reabilitados há no mínimo 3 anos. Dados de força de mordida inicial (T0) e do dia da reabilitação (T1) foram coletados dos prontuários. Os pacientes foram chamados para consulta de retorno no ILAPEO (Instituto Latino Americano de Pesquisa e Ensino Odontológico), sendo que 18 pacientes compareceram. Para determinação do valor da máxima força mastigatória após pelo menos 3 anos de reabilitação (T2) os pacientes foram orientados a morder com a máxima
força possível em região de primeiro molar um gnatodinamômetro digital, modelo IDDK (Kratos, Embu, SP, Brasil). Os pacientes foram questionados sobre qual o lado mais usado na mastigação e, para determinar o padrão facial (braqui, meso e dolicofacial), foi realizado o traçado cefalométrico de telerradiografias de perfil. Para verificação da influência do padrão facial na força de mordida foi usado modelo de análise de variância (ANOVA). Não foi encontrada diferença estatisticamente significante entre os padrões faciais nos diferentes tempos, apesar de, na avaliação final (T2), os valores médios serem mais elevados nos pacientes com padrão braquifacial (17,6Kgf) se comparado ao mesofacial (14,6 Kgf) e dolicofacial (12 Kgf). Para comparação dos momentos de
avaliação foi utilizado teste t de student. Foi observada diferença estatisticamente significante (p < 0,05) ao comparar a força de mordida antes e imediatamente após a reabilitação (T1-T0) nos três padrões faciais, e também ao comparar o aumento da força de mordida após 3 anos (T2-T1), exceto em pacientes mesofaciais. De acordo com os resultados obtidos, pode ser concluído que existe um aumento significativo na força de mordida de pacientes reabilitados com próteses totais inferiores implantossuportadas independente do padrão facial.