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Dissertação

Avaliação tomográfica da alça anterior na região mentual e sua implicação cirúrgica. Estudo transversal

Aluno: Cindy Melissa Lepe Tejada
Orientador(a): Dra. Flávia Noemy Gasparini Kiatake Fontão
Área: Implantodontia
Ano: 2016

Resumo
O objetivo deste estudo retrospectivo foi avaliar as estruturas anatômicas da região mentual de pacientes que receberam implantes (para prótese hibrida) nesta região, por meio de tomografias e radiografias panorâmicas, e sua possível implicação clínica e cirúrgica. Foram avaliados 225 exames (pós-operatórios de implantes) de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) (450 hemimandibulas), 150 mulheres e 75 homens (idade media 64,1 anos). A prevalência e comprimento da alça anterior do feixe vasculonervoso mentual (AA) e o tipo de emergência mentual (TEM) foram avaliados em TCFC e a incidência de problemas sensoriais foi obtida por meio dos prontuários. A AA foi encontrada em 13,6% das TCFC com um comprimento médio de 1,25mm±0,84mm. A probabilidade de resultado falso positivo na identificação da AA em radiografia panorâmica foi de 58,6%. Encontrou-se uma prevalência maior no TEM reto com 46%, anterior 16% e com 13% o TEM posterior. Observou-se maior correlação da presença da AA com TEM posterior (35,59%). A incidência de distúrbios sensoriais foi de 4,4%, destes 1,1% estavam relacionados com presença da AA. No grupo A, correspondente aos implantes instalados maior ou igual que a distância indicada, 1,2% apresentou problemas sensoriais associados com presença do canal incisivo da mandibular (CIM). No grupo B com distância menor que a indicada, 12,9% apresentou problemas sensoriais. Apesar da baixa incidência de alterações sensoriais constatadas neste estudo, constatou-se que a AA teve a porcentagem menor como a causa de problemas sensoriais e o clinico deveria preservar distancias biológicas e estruturas neurovasculares como o CIM que foram as principais causantes de alterações sensoriais na região interforaminal.